O PT
tenta promover hoje a bagunça em São Paulo. Um dos principais, vamos dizer
assim, agitadores do protesto é um sujeito chamado Raimundo Vieira Bonfim. Quem
é? Deixemos que ele próprio se identifique, como faz em seu perfil no Twitter.
Isso mesmo! É advogado e coordenador-geral de uma tal
“Central de Movimentos Populares”. Até aí, bem, né? Ele poderia ser apenas um
abnegado, interessado no bem coletivo. A gente sabe como existem verdadeiros
mártires da causa popular, certo?
Ocorre
que Bonfim é um quadro do PT. Chegou à Assembleia Legislativa em 1995 como
funcionário do então deputado estadual Paulo Teixeira, hoje deputado federal.
Bonfim é funcionário da liderança do PT na Assembleia e tem um salário em nada
popular: R$ 11.380,00, pagos religiosamente pelo povo.
É a
expressão mais acabada do que costumo chamar de “democracia sob cabresto” ou de
“democracia tutelada”. Por quê? Movimentos que poderiam ser, vá lá, a expressão
genuína e legítima ou de minorias ou de populações vulneráveis nada mais são do
que uma franja de um partido político. Ou esse partido se apodera de uma
organização popular, aparelhando-a, ou se oferece para o serviço da
“cafetinagem” ideológica.
A
independência de Bonfim fica evidente, por exemplo, na foto em que faz uma
“caminhada” ao lado do então candidato à Prefeitura Fernando Haddad ou em que
posa diante da estrela do seu partido. A página do PT na Assembleia faz a convocação para o
protesto e avisa que o tal Bonfim estará na Casa (que lhe paga o salário), com
a sua tropa, para protestar contra o governo Alckmin etc. e tal.
Coroamento
Os vazamentos sobre as investigações ainda preliminares do Cade, que apura a eventual formação de cartel — e não só em São Paulo —, buscavam, num primeiro momento, chegar ao ato de hoje. No sábado, em reunião do PT, Lula garantiu a Alexandre Padilha, que será o candidato do partido ao governo de São Paulo, que agora ele “entrou no jogo”.
Os vazamentos sobre as investigações ainda preliminares do Cade, que apura a eventual formação de cartel — e não só em São Paulo —, buscavam, num primeiro momento, chegar ao ato de hoje. No sábado, em reunião do PT, Lula garantiu a Alexandre Padilha, que será o candidato do partido ao governo de São Paulo, que agora ele “entrou no jogo”.
É isto: o chefão dos “movimentos
populares” é regiamente pago pela Assembleia Legislativa para servir aos
interesses eleitorais do PT e fingir que fala em nome do povo.
PS - Este sujeito precisa ser exonerado a bem do Serviço Público. Nós não devemos pagar salário de quem está à serviço do LULA e de muitos outros... MOVCC
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