Luciene Cruz
DA AGÊNCIA BRASIL
O
procurador-geral da República, Roberto Gurgel, criticou nesta quinta-feira (23)
a demora na prisão dos condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no
processo do mensalão. Gurgel destacou que no Brasil existe "imensa
dificuldade" no cumprimento de decisões judiciais que envolvem pessoas
"situadas no topo da estrutura social".
"O
que é preocupante é que se continue a ter imensa dificuldade em dar cumprimento
às decisões judiciais, quando se refere às pessoas situadas no topo da
estrutura social. É preciso que o Brasil supere a dificuldade e, todos,
absolutamente, todos os brasileiros estejam igualmente ao alcance do sistema de
justiça", disse.
Roberto
Gurgel lamentou a demora no processo dos recursos dos condenados, visto que o
julgamento ocorreu no segundo semestre do ano passado.
"Na
minha visão, o julgamento dos embargos é algo imensamente mais simples do que
foi o julgamento inicial. É uma pena que demoremos tanto a tornar efetiva a
decisão do STF e cheguemos ao segundo semestre sem que a decisão seja
totalmente cumprida", destacou.
Ontem,
o presidente do STF e relator do caso, Joaquim Barbosa, disse que o julgamento
dos 25 recursos dos condenados pode ocorrer apenas no segundo semestre. Os
condenados só devem ser presos quando não houver mais possível de recorrer.
Nos 25
embargos de declaração apresentados, os réus pedem redução das penas e a
possibilidade de serem julgados na primeira instância.
O
procurador admitiu que pode não atuar no julgamento dos recursos, pois deixa o
cargo em agosto. Mesmo assim, ressaltou que "a característica do
Ministério Público, e de qualquer instituição, é a impessoalidade e, portanto,
o colega ou a colega que estiver à frente da Procuradoria-Geral da República
dará continuidade a este trabalho".
Gurgel
participou do 3º Encontro Nacional de Aperfeiçoamento da Atuação do Ministério
Público no Controle Externo da Atividade Policial, que ocorre hoje e amanhã, em
Brasília.
Um comentário:
Infelizmente, os eleitores preferiram eleger comunistas e eles, já sabemos, são demoníacos e querem fazer prevalecer seus planos de qualquer jeito.
Tem de serem enfrentados do estilo do Feliciano: os encarar e berrar com eles em igual altura ou mais e nesse caso, olhe como esfriou os ânimos deles na base da resistência.
Seu nome está valorizado e com toda razão; não é dos tais que com o PT anda dormindo com os olhos dos outros!
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